terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Crack

O surgimento do crack foi nos EUA, em meados de 1980, em localidades como Nova York, Los Angeles e Miami. O que fez com que as pessoas passassem á usá-la, era pelo fato de ser uma droga barata. Além disso, o crack também podia ser fabricado nas casas, principalmente, aos que não possuíam condições financeiras para comprar a substância.
São Paulo foi a pioneira do crack no Brasil. Lá, a circulação do crack deu início por volta de 1900. Depois disso, foi se espalhando por outras partes do país, em função de custar menos que o cloridrato de coca, que é a cocaína refinada, ou seja, em pó.
Por um lado, o preço do crack é menor que o da cocaína, por outro porém, o crack age cinco vezes mais forte que a mesma.
Assim que esta substância se popularizou, foi quando surgiu a cracolândia: um local cheio de pessoas que usam e vendem a droga, também é uma das localidades mais temidas da cidade por outras pessoas - em função disso -,  que não tem contato nenhum com a mesma.
É muito deprimente ver em noticiários que existe uma cracolândia onde haja tanta violência, em que as pessoas ficam tão apavoradas e muitas vezes, não tem muito o que ser fazer nesses casos.
Encontrei este vídeo que comprova como a polícia lida com essa situação.





Agora até métodos de tratamento forçados, isso é, contra a vontade do próprio usuário estão sendo utilizados por familiares, amigos, conhecidos de pessoas que têm dependência de crack e outras drogas. Advogados, defensores públicos, promotores de justiça, psiquiatras são profissionais responsáveis dispo que estão dispostos à ajudar, efetuando o possível tratamento para o usuário. Primeiro, é feita uma análise na rua mesmo, para saber como está o depende químico. Após esse procedimento por psiquiatras, são feitas observações de comportamento, e depois disso é que se encaminha ao internamento, assim que os advogados e promotores de justiça avaliam como deve ser encaminhado o paciente. Mas, somente haverá internamento se for detectado que o caso é grave mesmo.
Acredito sim ser necessário o internamento obrigatório, mesmo não sendo uma especialista no assunto, pois não é à toa que percebe-se a gravidade do problema, bem como foi dito no vídeo, famílias, pessoas de bem que não tem nada a ver com os usuários ou traficantes, acabam sendo mortos, esfaquiados, assassinados sem razão nenhuma, por simples ação de bandidos como esses que escondem-se em becos, em praças isoladas e inclusive na cracolândia.
Tal como disse uma das pessoas que depuseram no vídeo, eles não são só "pobres usuários" de droga, ou traficantes que se tornaram vítima do crack em função da violência, eles estão lá porque escolheram usar a drogar e fazer esse tráfico (mesmo havendo momentos de suborno...) e a partir disso, como é possível observar que a droga age no sistema nervoso do cérebro logo que a pessoa fuma, ela acaba perdendo o "controle" das situações, ou seja, com isto ela passa a fazer o que for pra obter esta substância em suas mãos - até matar... São sim pessoas que entraram nessa vida porque quiseram experimentar a droga, e depois disso, acabaram tornando-se dependentes da mesma, a fim até de acabar com sua própria família, o que é muito lamentável.
Sendo assim, que outras medidas podem ser adotadas para que este problema se resolva ou amenize-o? Não dá pra continuar vivendo dessa maneira, com medo até de ir andar na rua ou na frente dos portões das casas...
Penso que poderia ser interessante para o paciente, se depois que ele tiver feito todo o tratamento  necessário e adequado, ele possa estar se incluindo em uma espécie de abrigo para pessoas que acabaram de sair das clínicas. Nesse local, os ex-usuários fazem uma espécie de "treinamento" com sua mente e corpo, para não cair em "tentação" em momentos de suas vidas normais....Ou seja, eles ficariam um tempo aproximado de três meses mais ou menos, cujos eles dedicariam fazendo aquilo que lhe agradam mais: tocar instrumentos, fazer pinturas em quadros e outras coisas do gênero. Depois disso, retornariam às suas vidas normal.... Com isto, os familiares e pessoas amigas passem à continuar incentivando e acompanhando esse paciente para o convívio de quem o quer bem, com a finalidade de estar dizendo que aquela pessoa não está sozinha, que há pessoas ao redor dela que a querem bem etc...
Nesse momento, seria bom tanto para ex-dependentes químicos, como para as empresas, que houvesse uma parceria entre algumas empresas e usuários, através do qual, essas empresas proporcionariam assim, um treinamento profissional para essas pessoas, a fim de que elas se capacitem melhor para o mercado de trabalho, aprendem a exercer o ofício, e depois então... iniciam a prática. Isso tudo para que o ex-usuário não fique nas ruas sem ter o que fazer ou, tendo com o que se ocupar e podendo sustentar seus filhos, sua família, e ser um cidadão bom, uma pessoa que sabe o que quer ou que pelo menos, sabe o que não quer (nesse caso, o mudo do crime).



FONTE:  http://www.brasilescola.com/drogas/crack.htm
           
              http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/929608-moradores-afirmam-que-policia-ignora-traficantes-na-cracolandia.shtml





2 comentários:

  1. Bom, poderia fazer um comentário maior, mas não devo me alongar tanto com este assunto, afinal, é um assunto de conhecimento ja bem geral...

    A exposição do texto se encontra boa, o histórico do crack, disposição dos parágrafos e tudo mais...

    Tenho algumas divergências de opinião quanto aos usuários e aos efeitos sociais do crack e das cracolândias que, na minha opinião, você acabou tratando de maneira muito radical em algumas partes e em outras de modo muito supérfluo...

    Caso desejar explico-te na faculdade ou em algum momento que me dê possibilidade de pontuar com calma e clareza...

    Até mais (:

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  2. ok. Depois falamos disso então.
    Até.

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