domingo, 16 de dezembro de 2012

O problema das crises econômicas e elites industriais do Brasil.


Neste contexto, é relatado de que forma se deu o autoritarismo que prevalecia sob a sociedade brasileira, que se relacionava com o projeto de Capital da Indústria no Brasil no período entre 1930 e 1940.
Durante o Século XX, houve um marco histórico importante para o nosso país, onde concretizou-se um processo nada fácil para o país. Com isso, surgiram os intelectuais que, receosos com a realidade brasileira, passaram a buscar explicações com suas ideias, em relação à realidade brasileira à população.
Havia um fato a ser observado. Esse fato provém de modos de se pensar políticos, que com o seu desenvolvimento, não iniciam-se no primeiro momento, porém, são realizadas através das mais variadas práticas sociais cujas não tem relação alguma com discurso e contrariam-se. Isso decorre de uma análise histórica - cultural que correlaciona-se com aquilo que é produzido intelectualmente e aquilo que é da vida política. Nesse momento histórico havia a Segunda Guerra Mundial que é de cunho externo, e também a repressão na política e inquietação por parte da sociedade, que é apenas interno(ou seja, apenas no território do Brasil). E então passou a existir uma nova concepção de atividade no intelecto e de organização da cultura.
Pensadores autoritários denominaram-se assim, pessoas intelectuais que obtinham o poder ideológico. Na Primeira República, quando formara-se esses grupos, é o pensamento político que trata da questão social de maneira contrária à política, sendo que era possível observar a instrumentalização, com a intenção de se construir uma "modernidade", sem interrupções  e cujas suas bases fossem as mais antigas possíveis da sociedade do nosso país, e que se destruísse toda e qualquer democracia. Sendo assim, a ditadura sentia a necessidade de fazer um armamento a fim de poder proteger-se dos "poderosos" idealistas com a intenção de manter mais abrangente a camada que possuía influência, seja na economia, seja na política.
Era tão importante se pensar acerca desses questionamentos, que o governo preocupou-se em ir atrás de fatos legítimos para poder assim, provar o quão verídicas eram suas atitudes.
O período entre 1930 e 1937, iniciou-se uma fase de relações com o Estado e classe trabalhadora (os operários). Continuou como estava e ainda piorou a situação de repressão anteriormente ocorrida; isso agravou-se mais devido á elementos que combateram o movimento sindicalista que era independente, ao Partido Comunista e à esquerda.

Oliveira Vianna - foi um sociólogo brasileiro, além de professor, jurista e historiador - (Problemas de Organização e Problemas de Direção: O Povo e O Governo, 2ª Ed., Distribuidora Record, RJ, 1974) faz a análise de que com a indústria de tecidos, ocorre a última crise de superprodução - onde as fábricas mal produziam um tanto que precisavam agilizar a fim de produzir mais e mais, já que a economia do país estava equilibrada e o mesmo conseguia consumir bastante, porém, a crise ocorreu por causa disso, se produziu demais, e não havia para quem vender, e ficaram todos no prejuízo. O Direito Social foi institucionalizado: o salário mínimo. Nesse instante, a instituição mostra que teve a intenção de ser elemento de salvação para a indústria na crise. Com o salário mínimo, houve um processo de credulidade, onde a história e os operários de fábrica obtinham sua imagem observada já nas próprias classes elitistas. Isso passou a ser a solução de todos os problemas encontrados na política social, tanto é, que teve a possibilidade de reconstruir ao máximo o poder aquisitivo do povo.